O dinheiro já não é mais a moeda que uma pessoa usa para
manter a sua vida. Tudo agora é comercializado através do tempo. Você tem que
trabalhar para conseguir tempo e gastar o seu tempo para poder manter sua casa,
comer, porém, se o seu tempo chegar ao fim, essa frase deve ser encarada
literalmente.
O Preço do Amanhã é um filme muito criativo, que te prende
do começo ao fim. Todos nascem com um relógio visível em sua própria pele.
Todos envelhecem até os 25 anos, a partir dai todos tem a juventude eterna.
Isso seria maravilhoso, se não fosse o fato de seu relógio começar a funcionar
a partir desse momento, sempre eu uma contagem regressiva, e se você não
conseguir mais horas, seu relógio chega a zero e sua vida chega ao fim.
É interessante imaginar uma vida onde todas as pessoas acima
de 25 anos tem a aparência de terem a mesma idade. Você pode ter 25, 50 ou 100
anos, mas terá exatamente a mesma juventude. Porém tudo na vida tem um preço, e
esse preço é o seu próprio tempo.
Como em muitas estórias de ficção (e em muitos lugares da
nossa realidade também), quem tem mais tempo, décadas ou séculos, ou seja, mais
posses, mora em lugares bem diferentes de quem vive a cada dia praticamente com
um único dia, aliás, para se chegar onde as pessoas vivem como reis é preciso
abrir mão de muito tempo de sua vida.
Nesse caso, o protagonista da história ao se deparar com um
homem com séculos de vida sobrando e desenganado do mundo, recebe toda a sua
vida de presente e com tempo e conhecimento, acaba mudando todo um sistema que
outrora controlou toda a sua vida.
O Preço do Amanhã é um filme com um ótimo roteiro, uma
estória singular que vai te fazer ficar grudado no sofá. Uma ótima pedida.
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