Jack: O Caçador de Gigantes

Mais um filme feito com o intuito de modernizar e criar uma releitura mais madura para os clássicos infantis está em cartaz nos cinemas, “Jack: O Caçador de Gigantes”, com bem mais gigantes que a estória original, nos trás a fábula de João e o Pé de Feijão de uma forma bem mais interessante.

Jack é apenas um garoto pobre que perdeu os pais e vive com o seu tio. Para conseguir dinheiro, ele tenta vender seu cavalo na área do palácio e acaba defendendo a princesa, mesmo sem saber que se tratava da herdeira do trono real. Após esse episodio, Jack se depara com um monge que lhe oferece outro pelo seu cavalo, mas o acaba levando sem dar ao garoto uma moeda sequer, apenas um pacote com alguns velhos feijões, feijões esses que trariam a sua vida as aventuras que ele tanto desejou por toda a sua vida. 

A moda do momento é criar um novo público para os clássicos, porém talvez o nome “João e o Pé de Feijão” não fosse tão atrativo quanto “Jack: O Caçador de Gigantes” e nem ir à busca de uma galinha que bota ovos de ouro seja tão romântico quanto resgatar uma princesa em perigo, portanto talvez essa seja a releitura com mais “licenças poéticas”, que as demais adaptações, mas o resultado é ótimo e para quem está procurando um filme com muita ação e aventura, essa é uma ótima pedida.

“Jack: O Caçador de Gigantes” tem ótimos efeitos especiais, o roteiro é uma versão muito bem adaptada e criativa da estória original e mesmo no próprio filme é explicado como uma estória uma vez contada pode se perder e se modificar com o passar do tempo. Então, temos uma boa explicação para as modificações, e só nos resta embarcar nessa aventura.