O distrito 12 não existe mais. Peeta e alguns dos outros
vitoriosos estão em poder da Capital. Tudo o que aconteceu na arena foi
tramado para que o Tordo, o símbolo da revolução, fosse retirado dos Jogos em
segurança. Agora, Katniss está no Distrito 13, aquele que todos pensavam estar
aniquilado e sua função é ser o símbolo que irá unir os Distritos contra o
poder da Capital.
Katniss jamais imaginou que seus atos de rebeldia fariam com
que ela se tornasse o estopim para que os Distritos declarassem guerra contra a
Capital. Agora, ela tem que atuar diante das câmeras para que sua imagem
continue levando esperança para aqueles que estão lutando por sua liberdade,
mas o que ela realmente deseja é lutar, matar aquele que a colocou nessa
situação, além de ter Peeta de volta a seu lado, bem e em segurança.
"A Esperança" é o ápice de tudo aquilo que começou
com simples amoras no primeiro livro. Após passar por duas edições dos
"Jogos Vorazes", Katniss e os outros vitoriosos são usados para dar
continuidade a rebelião, mas a nossa protagonista não consegue superar a distância
de Peeta, e todos decidem que é importante resgatá-lo, mas ele não é mais o
mesmo.
Ao ler a série "Jogos Vorazes" é interessante
notar como temos uma protagonista única. Ela jamais poderia ser considerada uma
vilã, porém, não é a típica heroína que nos costumamos encontrar. Katniss tem
certeza de amar apenas uma pessoa em sua vida, sua irmã, Prim, e, em quase todos
os momentos, ela age de uma forma puramente racional. Ela é muitas vezes egoísta,
extremamente marcada pela dor, o que lhe causa muitas vezes raiva e rancor, ela
é muito humana em vários sentidos. Por outro lado, temos Peeta, representando a
bondade da história. Ele sempre foi perfeito. Bom, honesto, confiável e amável,
porém, quando ele reaparece no último livro, é como se a autora estivesse nos
dizendo que nada que é bom sobrevive, que tudo o que é realmente bom pode ser destruído.
Você lê o último livro da série "Jogos Vorazes",
principalmente as últimas páginas e tenta entender onde está a esperança do
título. O final é em muitos sentidos satisfatório (não comentarei o que
acontece em respeito a quem não leu o livro), porém, o sentimento que nos passa
é completamente o oposto. É impossível terminar esse livro e não se sentir sem
chão.
"Jogos Vorazes" é uma série fenomenal e o último
livro não poderia ser diferente. Creio que bons livros são aqueles que causam
no leitor grandes emoções, sejam elas boas ou ruins. É impossível terminar de
ler "A Esperança" se sentindo bem e satisfeito, como você se sentiria
com um final lindo e feliz, mas Suzanne Collins foi muito realista e isso
requer muita coragem. É impossível passar por tudo o que eles passaram e viver
uma vida plena e feliz. Talvez a autora tenha retratado o máximo de felicidade
que pessoas tão marcadas pela vida poderiam conseguir, construindo assim um
grande final, para um grande livro.
esperança é meu livro favorito da trilogia, mesmo sendo o mais triste e com mais mortes. Eu amei sua resenha, parabéns!
ResponderExcluirVerdade, é lindo apesar de triste :D
ExcluirAmo a Esperança,concordo melhor livro da trilogia de Jogos Vorazes,além de ser perfeito !!
ResponderExcluirÉ lindo mesmo, mas de "Esperança" aquele final não tem nada... hehehe :D
ExcluirFoi dito uma coisa ai bem certa ,Katniss e seu amor somente por Prim que é lindo
ResponderExcluirÉ mesmo :D
ExcluirO livro é impressionante,como a historia é contada minuciosamente bem so não gostei da parte que a prim morre fica parecendo q foi td em vão...
ResponderExcluirCreio que todos os fãs ficaram chocados com essa parte :(
Excluireu acho que chocados é pouco, ainda não achei uma palavra que descreve-se esse acontecimento, fico realmente no ar que tudo que a Katniss passou foi por nada, porem a autora soube ate o fim do livro tira um pouco desse sentimento.
ExcluirMas mesmo assim ainda da a impressão.
Eu achei esse livro muito triste :( Li há muito tempo e não me lembro direito das coisas mas chorei hahaha :))
ResponderExcluirAcho o final desse livro desolador... </3
Excluir