Gravidade

Gravidade é um filme de tirar o fôlego. Literalmente. No início do filme temos frases que já nos situam sobre a dificuldade que enfrentará a personagem principal: Não existe oxigênio no espaço. A vida no espaço é impossível.

A Doutora Ryan Stone, está em sua primeira missão pela NASA. Porém durante alguns procedimentos de rotina ela e sua equipe são atingidas por destroços de uma estação que foi atingida por um míssil. Devido a isso acaba sendo jogada a mesmo pelo espaço. Essa cena é muito bem feita e ficamos pensando o tempo todo em como ela conseguirá se livrar dessa situação.

Ela acaba sendo resgatada por Matt Kowasky, pois o mesmo possui propulsores o que o permite “andar pelo espaço”. Ele a leva de volta a estação espacial deles, porém ao chegar reparam que a estação está completamente destruída e sem nenhum sobrevivente. Eles tentam a todo o momento contatar a base na Terra, porém ficam sem comunicação.  A mesma é perdida devido aos destroços que acabam por impossibilitar as comunicações por satélite.

A partir desse momento tentam estabelecer planos e procedimentos de uma possibilidade de fazer uma reentrada na Terra, porém tudo que é possível dar errado ocorre.

As cenas no espaço são lindas e tocantes.  Cada vez que algo de errado acontece, passa por nossas cabeças como é possível sair dessa situação. Afinal o oxigênio está acabando, a estação está destruída, não há comunicação com a Terra, ou seja, um resgate está fora de cogitação, então o que fazer em um momento como esse? Desistir não é uma opção.

O filme possui cerca de uma hora e meia, porém passa muito rápido devido a tensão envolvida e o suspense. Não tem como desgrudar da tela, pois todos querem saber o que vai acontecer. E claro que vale a pena lembrar que esse filme ganhou o Oscar de melhor direção e com toda certeza não foi à toa.