De Repente, Ana

| 19 agosto 2014 |
A vida de Ana é literalmente um conto de fadas, porém, nem sempre a princesa pode esperar que o príncipe resolva todos os seus problemas. Em “De Repente, Ana”, a filha desconhecida do Rei da Krósvia, mais do que nunca, deve encarar de frente os seus problemas e aprender a enfrentar obstáculos que só aparecerão em sua vida se você for realmente uma princesa. Mas nada muito complicado, algo simples, como ter que governar todo um país, por exemplo. :D

Andrej sofre um grave acidente e ninguém sabe se o Rei da Krósvia irá sobreviver, porém, a única questão conclusiva é que o seu país não pode ficar sem um governante, e de acordo com as leis regentes, sua única herdeira deve assumir o seu posto enquanto o Rei se recupera ou, na pior das hipóteses, definitivamente.

Se no primeiro livro da série Ana estava descobrindo quem ela realmente era, agora ela entende qual é o seu lugar no mundo, porém, jamais imaginou que tamanha responsabilidade iria chegar a sua vida tão rapidamente. Até esse momento, só a tínhamos visto como a filha do Rei, portanto é interessante ver as suas inseguranças, o seu medo, tanto de assumir o cargo, quanto de perder o seu pai e o quanto isso influência em sua personalidade e na sua relação com todos a sua volta, principalmente com Alex.

Não posso negar que em alguns momentos eu senti raiva das atitudes da protagonista. Tive vontade de entrar no livro diversas vezes para, literalmente, sacudir a personagem. Como é possível confiar cegamente em alguém que você mal conhece, enquanto não dá um voto de confiança a aquele que sempre esteve ao seu lado? Creio que a pressão algumas vezes tenha feito com que os seus julgamentos fossem um pouco precipitados, porém a sua intuição, aquele sexto sentido sobre algo ou alguém, continua sendo a sua principal companheira.

Algo realmente gratificante que temos nesse livro são capítulos do ponto de vista do príncipe, ops, quer dizer do Alex (que não deixa de ser um príncipe quando se trata de sua amada). Ele é realmente um homem gentil, romântico e apaixonado, porém, muito mais possessivo e controlador do que era possível perceber sem que o ponto de vista fosse o dele. É claro que Ana não é a típica princesa que aceita calmamente atitudes que a desagradam, portanto, duas pessoas cheias de atitude juntas só poderia resultar em um relacionamento cheio de brigas e paixão, se intercalando de forma realmente encantadora.


“De Repente, Ana” nos apresenta novos personagens e faz com que nós possamos entender ainda mais a vida daqueles que nós já conhecíamos. Se certas partes do livro podem parecer meio paradas, o final é surpreendente tenso. Você não consegue parar de ler até a situações finalmente se resolverem, porém, se o final da nossa princesa será feliz ou não, vocês terão que ler “De Repente Ana” para descobrir. Vale muito a pena. 

2 comentários:

  1. kkkkkk Adorei seu comentário: "Tive vontade de entrar no livro diversas vezes para, literalmente, sacudir a personagem", muitas vezes dá vontade de fazer isso mesmo!! Já li o primeiro livro e vejo que vale a pena ler logo o segundo, fiquei curiosa para saber o que acontece de surpreendente no final!

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    1. Não é verdade? hehehe. Não achei esse livro tão bom quanto o primeiro, mas, ainda assim vale a pena ler. Espero que você goste :D

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