As Crônicas de Bane: Os Rumos do Amor Verdadeiro (E os Primeiros Encontros)

Magnus é um feiticeiro com uma vida muito, muito longa, consequentemente, muitas pessoas passaram por ela. Umas bem mais especiais do que outras, porém, o nervosismo e a tensão que precedem um primeiro encontro, nunca o deixariam, principalmente quando seu encontro, pela primeira vez em tantos anos, seria com um caçador de sombras.

Todos nós sentimos a atração entre Magnus e Alec na primeira vez em que eles se viram. Depois disso, o romance deles foi evoluindo e se tornando o favorito de muitos fãs, porém, não temos nos três primeiros livros da série a narração de um dos dois personagens, portanto, perdemos muito do que pode ter acontecido entre eles. Mas a décima, e infelizmente última, crônica de Magnus Bane, chega para nos presentear com uma sequência que sempre imaginamos, mas nunca tivemos o prazer de ler.

A Crônica começa com Magnus nervoso por ter sido convidado para um encontro por um Caçador de Sombras. Só podemos imaginar o quanto o nervosismo de Alec deve ter sido imensamente maior. Creio que todos os fãs amariam ler essa mesma história do ponto de vista de Alec.

Pode não ter sido um primeiro encontro perfeito, mas foi um começo perfeito para uma relação tão apaixonante. Magnus com toda a sua experiência, que parece desaparecer quando ele gosta realmente de alguém, e Alec, pela primeira vez em sua vida sentindo os seus sentimentos serem correspondidos. Mesmo depois de um jantar desastroso, interrompido por uma batalha em que ambos tiveram que unir as suas forças, não poderia ter sido mais perfeito.

Tenho certeza que todos os fãs, ao lerem “Os Rumos do Amor Verdadeiro (E os Primeiros Encontros)” ficaram muito tristes em perceber que haviam chegado ao fim de uma história tão maravilhosa quanto “As Crônicas de Bane”. Com toda a criatividade de Cassandra Clare, e com essa história maravilhosa por ela criada que cresce cada vez mais a cada novo livro lançado, eu tenho certeza que ela teria material para muitas outras crônicas. E, sem sombra de dúvidas, todos nós amaríamos ler.