Após o final de Prodigy, agora temos um novo eleitor, Anden.
Ele é completamente diferente do que o seu pai foi. O jovem, apesar de pouca
experiência, deseja realmente fazer com que a República vire um lugar digno e
igualitário para os seus cidadãos. June, que agora é candidata a ser a Primeira
Cidadã (o cargo mais alto no governo depois do Eleitor) tem a oportunidade de
fazer o que tanto o seu irmão havia sonhado, mudar o sistema, mas de dentro
dele. Enquanto isso, Day passou de o criminoso mais procurado para o herói da
República. Ele era o frágil elo que fazia com que a população fosse fiel ao
Eleitor. Tudo seria perfeito, se June e Day não estivessem completamente
separados.
Após descobrir que estava morrendo, Day decidiu se
distanciar de June. Ela nunca soube o real motivo por ele tê-la abandonado.
Quando um vírus completamente novo começa a se espalhar pelas Colônias e a
República é acusada de ser a responsável, talvez o irmão de Day tenha em seu
sangue a chave para combater esse vírus e evitar uma guerra. June então é
obrigada a tentar convencer Day de que seu irmão deve ser novamente testado,
para que eles possam ir em busca de uma cura, porém, ela sabia que essa seria a
última coisa que ele faria, e esse jamais seria o motivo que ela escolheria
para o seu reencontro.
Marie Lu acaba de entrar, e com louvor, para a minha estante
de autores favoritos. É ótimo quando nós encontramos um livro realmente
inovador, com uma história de tirar o fôlego e, pelo menos para mim, é ainda
mais gratificante descobrir que esse livro pertence a uma série. Porém, nem
sempre essa sensação continua sendo boa. Infelizmente, muitos autores escrevem
um primeiro livro fantástico e se perdem nos demais. Eu já fico satisfeita
quando o autor consegue manter o nível do primeiro livro, o que geralmente
acontece, mas, quando o autor consegue se superar, criar um desfecho ainda mais
tenso, daqueles de nos deixar com o coração palpitando de emoção, que a nossa
integração com os personagens é tão grande que você não consegue parar de ler nem
por um segundo, que as lágrimas são inevitáveis, lágrimas de emoção por ter
tido a oportunidade de ler algo tão maravilhoso, então esse autor merece estar
entre os nossos favoritos.
Eu amei poder acompanhar o crescimento de Day e June nesse
livro. Day continuou sendo aquele que sempre colocou as necessidades dos outros
acima das suas, que nunca se importou em se machucar se pudesse defender
alguém. Aquele que abriu mão de seu grande amor porque ela não merecia passar
por tanto sofrimento. É fantástico acompanhar a sua luta para defender a
República, mesmo com sua morte eminente, mesmo mais debilitado do que nunca,
mas, sempre com o pensamento de fazer o que é certo. Além disso, também foi
triste, mas, ao mesmo tempo incrível, perceber o seu amor por sua família e o
quanto ele sofria por estar ao lado de June, que, mesmo sem realmente querer,
tinha uma parcela de culpa pela morte de sua mãe e de seu irmão.
June é uma personagem maravilhosa. Nessa fase de distopias,
onde personagens femininas são retratadas de forma muito mais forte e
independente, June está completamente sozinha no mundo, ela não tem família,
quase não tem amigos e não admite ter que depender de ninguém. A única pessoa
que realmente conseguiu entrar em sua vida, aquele que realmente faz seu coração
bater mais forte, é Day, porém se ela tiver que seguir sozinha, se isso for o
que ela considera certo, existe força o suficiente na personagem para que ela
erga a cabeça e tenha coragem para seguir em frente.
Não posso falar de “Champion” sem citar Anden. Pela primeira
vez em um livro com o casal principal tão bem definido, por mais que eu ame
June e Day juntos, me deixou balançada com um outro personagem. É impossível
conhecer a história de um menino, jogado no meio da política devido a morte do
pai, alguém que nunca teve uma escolha, que não podia fugir de suas obrigações
e que, apesar de um exemplo tão torpe em sua vida, escolheu fazer algo melhor
pelo seu povo. Eu amei cada cena romântica entre Day e June, porém, não pude
deixar de sentir muita pena de Anden e seu amor não correspondido.
Principalmente por ser tratar de alguém que carregava o mundo nas costas e que
precisava de todo o apoio que ele pudesse alcançar para construir um mundo
melhor.
Marie Lu criou um mundo realmente incrível, muito bem desenvolvido,
mas ainda mais horrível do que o mundo em que vivemos hoje. Nos primeiros
livros conhecemos uma República completamente desumana com sua população mais
pobre, apenas para percebemos, mais adiante, que apesar de todas aquelas
crueldades, esse não é o pior lugar para se viver, principalmente depois que
Anden assumiu o poder. Creio que a autora queira enfatizar que, aconteça o que
acontecer, não importa a situação, sempre haverá alguém para lutar pelo o que é
certo. Eu espero sinceramente que sim.
Por um momento, quase chegando no final, devo confessar que
tive muito medo do desfecho desse livro. A autora realmente criou um clímax
digno do fim de uma série tão genial. Eu senti um aperto no coração e, por mais
que estivesse tarde, não consegui largar o livro até ver como tudo terminaria.
A história de Day e June me cativou desde o primeiro instante e, por mais que o
final traga lágrimas aos olhos de quem ler, também traz a esperança de um novo
recomeço.
Eu amei amei amei amei a trilogia e me afoguei nas lágrimas com o epílogo, tipo: alerta ao ler Champion: leia usando bóias.
ResponderExcluirAmei a construção do lado político da distopia, com um Anden mozão <3 e a Tess e o irmão mais novo do Day, que amores nesse final <3
Nada como terminar de ler uma série com um final perfeito <3 <3 <3
ExcluirVocê vai me fazer comprar esses livros mesmo em?
ResponderExcluirTo seriamente na duvida em comprar eles(Legend, Champion...) e Fahrenheit 451
To ferrado :/
Compra \o/
ExcluirCompra \o/
Compra \o/
Essa série é fantástica, Diego :D
Depois nos conte o que achou!!!
Ainda não li os outros dois livros dessa trilogia, parece ser ótima curto muito distopia e cada resenha que leio dos livros me deixa ainda mais interessada em conferi e gostei muito de saber que esse terceiro livro foi um desfecho ótimo pra essa série genial.
ResponderExcluirEssa série é realmente fora de série, Milena hehehe
ExcluirVale muito a pena ler :D
"Oi!-diz ele- Meu nome é Daniel."
ResponderExcluir"Oi!"-respondo- Meu nome é June." muitos tiros levei
Todos nós :D
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