Eadlyn é a herdeira do trono de Illéa. Filha de Maxon e
América, ela não nasceu em uma casta menos favorecida e não cresceu convivendo
com um pai opressor. Sendo assim, crescendo cheia de amor, com poucas
limitações e sabendo o poder que possuía, talvez ela não fosse uma herdeira tão
querida, amada e carismática quanto seus pais.
Quando novos distúrbios começam a assolar o país, uma nova
seleção é necessária para servir de distração, e talvez para a princesa
aprender que existem muitas coisas importantes na vida de alguém, além do
poder.
Como uma pessoa completamente apaixonada pela trilogia
original, fiquei bem surpresa com o que eu encontrei nesse livro. Eu não
esperava que o reinado de Maxon enfrentasse tantos problemas políticos, apesar
deles serem muito bem explicados, e não esperava que a filha desse casal, que
encantou tantos leitores, tivesse uma personalidade tão peculiar.
A Princesa acredita que sua vida seja um martírio, que o seu
fardo e suas obrigações são maiores que a de qualquer pessoa, que ela deve
demonstrar o seu poder a todo momento, apesar de isso muitas vezes ser
responsável por muito constrangimento, inclusive para os selecionados que
disputam a sua mão.
Não que ela faça isso de propósito, suas atitudes, geralmente,
não tem a repercussão que ela gostaria, muitas vezes suas intenções são boas,
apesar de muitas coisas não saírem conforme planejado, ou serem vistas de formas
erradas, mas, o que realmente me intrigou, é a forma como ela se fecha para os
seus pretendentes, como ela não permite que ninguém se aproxime realmente, como
se ela já tivesse passado por alguma situação que justificasse tanto medo de
amar alguém, supondo que ela tenha um exemplo maravilhoso dentro de seu próprio
lar.
Por outro lado, estou achando fantástico poder acompanhar
uma seleção do ponto de vista da selecionadora. Era fácil torcer para a América
vencer quando ela era narradora dos livros, agora é praticamente impossível
escolher um único favorito entre tantas boas opções. Eu mesma estou dividida
entre três pretendentes. Imagine a princesa.
Gostei do livro de um modo geral, principalmente por saber o
que aconteceu com todos os personagens da série original. Fico também bem
ansiosa pelo próximo livro. O final deixou bem claro que a protagonista terá
que amadurecer muito e mudar o seu jeito de ser, se ela realmente quiser se
tornar a Rainha que ela nasceu para ser.
Jana!
ResponderExcluirMe parece que ela foi bem mimada e preparada para ser assim, porém não sou evoluir.
Não li nenhum dos livros da série, porém tenho muita curiosidade.
“Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele.” (Jean-Jacques Rousseau)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Eu amo esses livros, Rudy <3
ExcluirEspero que você goste também :D
Beijos!!!
Jana desde do ano passado quero essa saga, ainda não li nenhum livro, triste neh :(, mas desse ano não passa, só de ler as resenhas já to caída de amor por esse mundo de A seleção. Kiera Cass é uma autora muito boa mesmo.
ResponderExcluirTenho certeza que você vai se apaixonar por essa romântica distopia <3
ExcluirBeijos!!!
Não li nenhum livro da série...mas, essa narrativa, possivelmente, não prenderia minha atenção, apesar dos momentos reflexivos que a autora apresenta.
ResponderExcluirÉ uma série mais para quem gosta de romance. Apesar de ser uma distopia, a parte política realmente não é muito explorada. Mas eu amo romance, então amo os livros :D
ExcluirBeijos!!!
Só eu que não li nada da autora? Cara tá feio a coisa, mas espero poder ler logo, porque acho essas capas divas.
ResponderExcluirEspero realmente que você goste :D
ExcluirBeijos!!!