Após os acontecimentos durante o Escurecimento do Templo,
Ana era alvo de um repúdio ainda maior. Apesar de ter salvado muitas almas,
durante um momento que elas não retornariam se morressem, ela era um lembrete
vivo de que, aquelas almas que estavam juntas a centenas de anos, podiam não
retornar, serem substituídas por seres como ela, por Almasnovas.
A única pessoa que se mantinha ao seu lado era Sam, seu
amigo e algo mais que ela não sabia, ou tinha medo, de definir. Por mais que
ele tivesse dito com todas as letras que a amava, ela não sabia se podia
retribuir, exatamente por ter crescido acreditando que seres como ela não
podiam amar, mas agora ela não era mais a única. Mais almasnovas iriam nascer e
Ana lutaria por elas, para que esses seres tivessem uma vida melhor do que a
dela, que crescessem com respeito e cercados de amor. Mas Ana mal poderia
imaginar quantos estariam contra ela e o que ela iria descobrir a respeito
dessas almas que já não se lembravam completamente o motivo de estarem ali.
Quando eu li “Almanova” achei um livro bem interessante,
exatamente por possuir um ponto de partida realmente original. A autora, Jodi
Meadows, não só conseguiu criar algo único, como também evoluir com o seu
universo nessa sequência. Não imaginei que ela fosse se aprofundar tanto nas
descobertas de Ana, consequentemente nas explicações, que tivemos nesse livro.
Gosto muito quando as justificativas apresentadas pelo autor
para a trama criada são inesperadas e coerentes com a história. Fiquei
realmente impressionada com a justificativa para as almas reencarnarem tantas
vezes, com o que realmente acontecia com as Almasnovas e com a confirmação do
verdadeiro vilão da narrativa. Quando esses pontos são inesperados, é sempre
mais satisfatório acompanhar a leitura.
Ana e Sam parecem quase que lutar sozinhos contra o mundo
nessa sequência. Devido a um fato em particular, Ana tem que lidar com várias
coisas sozinha e o conhecimento pode ser um fardo muito grande quando não se
pode dividí-lo com alguém, ou quando não adianta dividir com alguém, quando no
futuro você voltará a ser a única a entender a situação. Achei tão angustiante
quanto genial.
As capas dessa série são um deleite a parte. As fotos são
lindas, muito bem trabalhadas. Por mais que seja uma pessoa, os efeitos criam
uma atmosfera tão fantasiosa que é impossível não se encantar. O acabamento da
capa cria uma finalização perfeita para o visual.
“Almanegra” continua a história do primeiro livro e
desenvolve ainda mais aquele universo apresentado. Podemos entender mais Ana e
suas origens, mas isso não é exatamente algo bom ou promissor, está mais para
algo angustiante e sem saída. Mal posso esperar para ler o último livro e
conhecer o desfecho que a autora preparou para alguém que tem que praticamente
lutar sozinha contra o mundo. Creio que será realmente algo único.
Visite o site da Editora Valentina
Ainda não li o primeiro livro dessa série, quero muito, parece ser ótima, as capas lindas e cada resenha vejo doa livros me deixa ainda curiosa em conferi essa história.
ResponderExcluirCuidado com os spoilers... hehehe
ExcluirEspero que você goste :D
Beijos!!!