A Química Que Há Entre Nós

| 14 maio 2017 |
Quando Grace Town começou como uma nova aluna na escola de Henry Page, ele não se apaixonou por ela à primeira vista, o que seria quase impossível com suas roupas masculinas, cheiro perceptível e sua falta de sociabilidade. Porém, o mistério que cercava aquela garota iria atraí-lo, e, quanto mais ele realmente a conhecesse, mais queria ficar próximo aos seus mistérios.

Ao começar a ler esse livro, eu lembrei na hora de “E Se For Você”. Uma garota tão misteriosa quanto estranha e um menino se sentido atraído por ela, querendo descobrir os seus mistérios. Claro que, as duas narrativas têm pontos de partidas diferentes. Em “A Química Que Há Entre Nós” Henry não conhecia Grace, portanto, não poderia ter uma obsessão imediata por ela, essa atração foi nascendo aos poucos, pois, quanto mais ele sabia sobre ela, menos ele a entendia e mais ele gostaria de desvendar o que teria tornado uma menina tão linda, vaidosa e popular (algo que ele descobriu através do facebook), em uma pessoa que veste roupas largadas, não cuida da aparência, parece nem ao menos tomar banho com frequência e não tenta nem um pouco ser simpática ou aceita em sua nova escola.

Henry é um personagem que lida melhor com papeis, palavras e frases do que com pessoas. Se comunicar realmente com alguém é algo complicado para ele, e, quando um enigma em forma de gente cruza o seu caminho, ele não consegue se expressar, ou realmente dizer o que está sentindo nos momentos certos, o que pode levar, um relacionamento que nem ao menos começou, em direção ao seu fim.

Grace não parece ligar para o que pensam dela, ou sobre a sua deficiência. Ela manca o tempo todo, usando uma bengala que não é possível definir se é imprescindível para sua locomoção, ou usada realmente para chocar aqueles que estão à sua volta. Durante grande parte do livro, não é possível definir se ela sente falta de pessoas em sua vida, mas tem medo de tê-las por perto, ou se simplesmente quer ser deixada em paz, mantendo todos afastados. Suas atitudes são muito controversas. Em alguns momentos você sente pena dela, do que ela deve ter passado para chegar até aquele ponto e, em outros, você detesta as suas atitudes, principalmente para com Henry, alguém que nunca fez nada, a não ser querer ajudá-la.

“A Química Que Há Entre Nós” é um livro que vai te manter cercado nos mistérios da narrativa até os últimos capítulos. A autora Krystal Sutherland segura até o final do livro, para que finalmente o leitor, e Henry, descubram os motivos reais do comportamento de Grace. Apesar disso, achei a solução da autora muito satisfatória, algo que realmente justifique virar a cabeça de alguém dessa forma, a ponto de ela mudar completamente a sua vida.

10 comentários:

  1. Oi Janaína!!!
    Eu estava namorando esse livro a um bom tempo só pela capa e sabia nem pouco da história mas com a resenha deu para perceber bem que a história é boa.
    Até mais!!

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  2. Nossa, estou doida pra ler esse livro, essa é primeira resenha que leio dele e me deixou ainda mais curiosa em conferi essa história que parece ser excelente.

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  3. Olá Jana, tudo bem?
    Assisti a uma resenha deste livro hoje mesmo, e fiquei super intrigada com esta história.
    Achei bem legal o protagonista ser um menino, o que é difícil nos livros deste gênero. Estou bem curiosa para entender o significado dos peixinhos da capa, que por sinal é linda.
    Beijos

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    1. Essa capa é um charme, também amei, Lara!
      Espero que goste do livro :D
      Beijos!!!

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  4. Oi, tudo bem?
    Então, não conhecia o livro! Mas por sua ótima resenha e palavras positivas em relação ao enredo e personagens, já fiquei curiosa.
    Mais um para lista.
    Obrigada.
    Beijos.

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    1. Fico feliz com isso, Márcia!
      Depois me conte o que achou.
      Beijos!!!

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  5. Jana!
    Já vi que tenho algo em comum com a protagonista, não me importo com roupas e ando com uma muleta e uso uma ótese por causa da deficiÊncia, mas fora isso, nada ais tenho haver com ela, pois gosto de gente, de conversar de estar perto das pessoas...
    Quero ler para poder desvendar os segredos ocultos do livro.
    Desejo uma semana tranquila!
    “Uma pergunta prudente é metade da sabedoria.” (Francis Bacon)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem.

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  6. Oi Jana
    Só agora percebi esses peixes na capa e estou me perguntando se tem alguma relação com os tais motivos que levaram a protagonista a mudar tanto.
    Me identifiquei com o Henry na parte em que você disse que ele é melhor com palavras do que com pessoas. Sou exatamente assim. Estou curiosa para saber os mistérios envolvendo esses dois e qual será o desfecho. Que bom que foi satisfatório, pois é péssimo quando criamos uma expectativa e chega no fim e é meio mehhh

    Beijos
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