Play

Anne Rollings sempre gostou muito da banda Stage Dive, porém, sua grande paixão sempre foi o baterista, Mal Ericson. Ao conhecê-lo em uma festa, apesar de aquele ser um dos piores momentos de sua vida, era como estivesse vivendo o seu melhor momento, claro que, tudo resumiu a aquela noite, ou era o que ela imaginava. Ao seu expulso da casa de David e Ev, Mal simplesmente se muda para a casa de Anne e propõe que ela seja sua namorada de mentira. Aquele poderia ser o momento mais feliz de sua vida, ou então aquele que acabaria com todas as suas estruturas.

Kylie Scott foi fenomenal ao criar essa banda de rock com integrantes tão sedutores, cada um à sua maneira. Se David, em Lick, era muito mais sério, intenso, o tipo de homem que colocava o seu coração em tudo, Mal é o brincalhão da turma, aquele que não consegue levar nada a sério. Apesar de ter flertado com Anne durante toda a festa, a garota jamais imaginaria que ele sequer se lembrasse dela no dia seguinte, muito menos que se mudasse para sua casa.

Por alguma razão, ele precisava de alguém que fingisse ser sua namorada, e ela seria perfeita para isso, se seu coração começasse a não entender que aquilo era apenas fingimento, assim como o seu corpo, com cada um de seus beijos quentes. Anne queria, e precisava ajudá-lo, pois não tinha como pagar o seu aluguel sozinha, após que sua ex-amiga a abandonar sozinha, mas ela não conseguiria resistir por muito tempo a tamanho charme e, principalmente, a querer descobrir o que poderia estar trazendo tanta tristeza para alguém que era a alegria em pessoa.

Se eu amei o primeiro livro, estou fascinada pelo segundo. Um livro tão igual, ao mesmo tempo tão diferente do primeiro. Temos muitos dos personagens do livro anterior, fatos com os protagonistas de “Lick” que nos fazem suspirar e a nossa banda favorita em ação. Porém, Anne e Mal não poderiam ser mais diferentes que David e Ev.

Anne sempre amou Mal, mas a sua versão baterista, aquele que ela sempre admirou de longe. Um cafajeste que seduzia todas as mulheres e levava a vida como se ela fosse uma festa. Agora ela conhecia o homem que faria de tudo para que ela sorrisse, ao mesmo tempo em que um sofrimento profundo cobria o seu olhar. Mal foi incrível no primeiro livro, aquele amigo engraçado, que está ali para balancear a seriedade dos protagonistas, mas, quando ele passa para o plano principal, podemos ver o quão profundos são os seus sentimentos, o quanto ele pode realmente sofrer e amar.

Amei esse livro exatamente por ele não ser uma cópia do anterior, mas exatamente uma continuação, do ponto de vista de outros personagens. “Play” é tão sexy e sedutor quanto seu antecessor, mas a sua maneira, com uma história que te deixa ainda mais animada para ler os próximos. Se Mal conquistou meu coração no primeiro livro, agora ele virou dono dele totalmente.