Diana é uma amazona, princesa de Temiscira. Como todas as
suas companheiras, seu dever sagrado é derrotar Ares, o Deus da Guerra,
acabando assim com todas as guerras. Como a primeira criança nascida em muitos
anos na ilha, sua mãe tem receio em deixá-la treinar para ser uma guerreira,
mas seu destino era muito maior do que qualquer um poderia esperar, e ele
estava muito longe da segurança de sua terra natal.
Quando o piloto Steve quase morre afogado, após a queda de
seu avião, e é salvo por Diana, além de ver um homem pela primeira vez, a
princesa descobre que o mundo está um caos, que a guerra está consumindo a tudo
e a todos e, mesmo contra a vontade de sua mãe, ela não poderia ficar de braços
cruzados, quando aquele era o seu dever, lutar por toda a humanidade.
Estou completamente pasma após ver esse filme. Esse é um
longa realmente apropriado para o momento em que vivemos. Temos uma
protagonista feminina, uma heroína, com superpoderes, que não mede esforços
para fazer o que é certo, que toma a frente da sua vida, não espera que ninguém
a salve, ou se sente inferior a homem algum, e tudo isso continuando sendo
feminina, inocente e gentil.
A Diana criada pela atriz Gal Gadot está genial. Em “Batman
Vs. Superman” nós não vemos nem uma pitada do qual bem ela pode construir um
personagem tão icônico. Nesse filme, como protagonista, é passado para quem
está assistindo todas as esperanças e sonhos da personagem. Sua coragem e
perseverança, assim como seus momentos de tristeza e decepção. Fiquei realmente
surpreendida pela sua atuação nesse filme.
O personagem do ator Chris Pine traz um equilíbrio perfeito
para a narrativa. Apesar de ele ser o primeiro homem que ela vê em sua vida, a
personagem é tão independente que não fica deslumbrada por aquele primeiro
contato, tudo o que ela sente é um pouco mais que curiosidade. É incrível ver o
quanto as cenas entre os dois destoam de outros filmes. Diana sempre passa a
frente das situações e o salva dos perigos, tornado várias das cenas
apresentadas extremamente engraçadas.
Mas esse longa não é feito apenas de risos, muito pelo
contrário. É possível derramar lágrimas com um final tão emocionante quanto memorável.
A história que nos apresenta o início da vida da Mulher Maravilha e como ela
deixou a segurança de sua ilha para descobrir os horrores desse mundo, se
transformou em um dos filmes mais genais do ano.
“Mulher Maravilha” é uma homenagem muito bem desenvolvida
para todas as mulheres e todos os fãs da personagem. Ação do começo ao fim, um
roteiro impecavelmente escrito, atuações marcantes e um vilão a altura de um
grande filme. Vilão que irá surpreender a todos, impactar e te deixar sem
fôlego até o último segundo. E que venha a “Liga da Justiça”.
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