A Torre Negra

Jake sabia que não estava louco, que os seus sonhos só poderiam ser reais. Homens com peles falsas, que escondiam sua verdadeira aparência, uma torre negra que protegia o mundo de um mal sem igual, um homem vestido de preto que queria destruir a torre a todo custo e um pistoleiro que dedicava a sua vida para impedi-lo. Ele sempre soube que tudo aquilo era real, mas nada poderia prepará-lo para quando essa realidade literalmente batesse a sua porta.

Baseado na obra de Stephen King, esse filme conta a história de uma torre responsável por impedir que demônios invadam o nosso mundo e apenas a mente de uma criança poderia destruí-la. Apesar de não ter lido o livro, é sempre perceptível em adaptações cenas ou personagens pouco desenvolvidos, porém, isso não torna o filme menos atrativo ou interessante. Me deixou envolvida o suficiente pela história para ter vontade de ler o livro.

Jake, brilhantemente interpretado pelo jovem ator Tom Taylor, perdeu o pai em uma tragédia, vivia com a mãe que o amava com todas as suas forças e um padrasto que faria de tudo para se livrar dele, que achava que o enteado não passava de um adolescente com transtornos mentais. Quando o menino foge, para não ser levado pelos homens com peles falsas com quem ele tanto sonhou, ele é transportado, através de um portal, para o lugar de seus sonhos, o lugar onde ele encontraria o herói que ele desenhou, aquele que defendia a torre, o pistoleiro.

Roland, o pistoleiro, interpretado por Idris Elba, não está em um momento tão heroico assim. Após perder o pai, e todos os seus companheiros, ele não sente mais ser um pistoleiro, alguém que sua maior missão seria proteger a torre. Agora, tudo o que ele via a sua frente era o seu desejo de vingança, o desejo que acabar com a vida do homem de preto, Walter, interpretado por Matthew McConaughey.

Walter queria destruir a torre para que ele pudesse controlar um novo mundo que surgiria após os demônios terem livre passagem para o nosso universo. Jake era perceptivelmente poderoso, portanto, ele seria seu próximo alvo. Porém, Jake era esperto o suficiente para procurar por Roland, e o pistoleiro não deixaria que o seu inimigo vencesse novamente, não sem lutar com todas as suas forças.

Esse é um filme repleto de ação, efeitos especiais, lutas muito peculiares: socos, magia e balas em um mesmo round e personagens que conseguem criar um vínculo realmente incrível entre eles, e com quem já assistindo ao longa, naqueles poucos minutos em frente à tela.

“A Torre Negra” é um filme com uma narrativa empolgante, personagens interpretados de forma genial e cenas de tirar o fôlego. Gostei do final surpreendente e vou ficar torcendo para que possamos ver novamente essa narrativa nos cinemas.