Autor: Pedro Guerra
Editora: Gutenberg
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Helena vive praticamente na escuridão. Por conta de uma doença que começou ainda na infância, hoje ela tem apenas 20% de sua visão, mas isso não a impede de ver pessoas em seus sonhos, principalmente um garoto muito misterioso, que ela nunca viu, mas sentia que era muito importante em sua vida.
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Helena vive praticamente na escuridão. Por conta de uma doença que começou ainda na infância, hoje ela tem apenas 20% de sua visão, mas isso não a impede de ver pessoas em seus sonhos, principalmente um garoto muito misterioso, que ela nunca viu, mas sentia que era muito importante em sua vida.
Quando seus pais viajam a trabalho, e a deixam realmente
sozinha pela primeira vez na vida, surge a sua porta o novo jardineiro, Alex,
que, por alguma razão desconhecida, era exatamente igual ao homem dos seus
sonhos. Ou, igual o suficiente pela capacidade que ela tinha para vê-lo.
Quando comecei o livro, esperava uma história bem diferente,
ou talvez não tão profunda quanto a que eu encontrei aqui. O autor, Pedro
Guerra, apesar de enfatizar o relacionamento de Helena e Alex, de forma
perfeita, tem como principal ponto da obra o fato da protagonista ter uma
deficiência e como ela teria que lidar com aquilo pelo resto de sua vida.
Somos apresentados a uma Helena de 18 anos, mas que seus
pais tratam como criança na maior parte do tempo. Ela quer sua independência,
se sentir uma pessoa normal, apesar de suas limitações. Na narrativa podemos
perceber o quanto ela consegue crescer, mesmo que a sua visão não melhore em
nenhum momento, muito pelo contrário, e o quanto seus pais amadurecem e
percebem o quanto a filha é especial, capaz de tomar suas próprias decisões e
escolher o seu destino.
Alex também sofreu muito em sua vida. Perdeu os pais muito
jovem e teve que assumir a floricultura da família e cuidar do irmão. O
relacionamento dos dois é encantador. É como se cada um precisasse de um
remédio para fechar as suas feridas, para seguirem em frente. Nada melhor que
um grande amor para curar todos os males e fortalecer aqueles que precisam.
Gostei da forma como o autor deu a Helena uma percepção bem
mais aguçada do mundo, de forma mística, porém, para provar que a perda de sua
visão não a faria alguém menos capaz, muito pelo contrário. Mesmo sem seus
olhos, ela seria capaz de ver muito mais do que aqueles que estão à sua volta,
podendo até salvar vidas com o seu dom.
“Como Eu Imagino Você” é um livro que nos mostra que a
perfeição pode ser superestimada. Não há nada no mundo como amar e ser amado.
Quando Helena encontra o amor, é como se nada mais importasse e, se Alex
estivesse ao seu lado, tudo ficaria bem. Dois personagens que se completam no
amor e na tristeza, para serem os protagonistas de um romance muito especial.
Jana,tenho percebido que ultimamente os autores estão mais sensíveis e que seus personagens não são perfeitinhos . Vejo isso positivamente.🌟
ResponderExcluirQue bom poder mostrar o dia a dia de uma pessoa com deficiência. E mesmo com todas as dificuldades querem mostrar que são capazes.
E mesmo ainda não tendo lido o livro,gostei da personagem Helena.
É uma guerreira!
Legal que o autor tenha sido sensível ao contar uma história assim.
Bjs.
Olá Jana! Nossa, doida pra ler esse livro, é raro um romance em que os personagens tem alguma deficiência, essa é a primeira resenha que leio desse livro e você me deixou mega curiosa em conferi essa história que parece super emocionante.
ResponderExcluirBjs