Autora: Kathryn Erskine
Editora: Valentina
Páginas: 224
Gênero: Ficção
Sinopse: No mundo de Caitlin, tudo é preto e branco.
Qualquer coisa entre um e outro dá uma baita sensação de recreio no estômago e
a obriga a fazer bicho de pelúcia. É isso que seu irmão, Devon, sempre tentou
explicar às pessoas. Mas agora, depois do dia em que a vida desmoronou, seu
pai, devastado, chora muito sem saber ao certo como lidar com isso. Ela quer
ajudar o pai – a si mesma e todos a sua volta –, mas, sendo uma menina de dez
anos de idade, autista, portadora da Síndrome de Asperger, ela não sabe como
captar o sentido. Caitlin, que não gosta de olhar para a pessoa nem que invadam
seu espaço pessoal, se volta, então, para os livros e dicionários, que
considera fáceis por estarem repletos de fatos, preto no branco. Após ler a
definição da palavra desfecho, tem certeza de que é exatamente disso que ela e
seu pai precisam. E Caitlin está determinada a consegui-lo. Seguindo o conselho
do irmão, ela decide trabalhar nisso, o que a leva a descobrir que nem tudo é
realmente preto e branco, afinal, o mundo é cheio de cores, confuso mas belo. Um
livro sobre compreender uns aos outros, repleto de empatia, com um desfecho
comovente e encantador que levará o leitor às lágrimas e dará aos jovens um
precioso vislumbre do mundo todo especial dessa menina extraordinária.
Indicado para quem gosta das obras:
- O lado feio do amor, de Colleen Hoover
- Redoma, de Meg Wolitzer
- A máquina de contar histórias, Maurício Gomide
Frases marcantes:
“O cinzento do lado de fora também está do lado de dentro.
Dentro da sala. Dentro do armário. Dentro de mim. É tão cinzento que quando
acendo um abajur fica forte demais e dói. Por isso os abajures estão apagados.
Mas ainda assim está claro demais.” Página 12
“Fico surpresa por só estar aprendendo essa palavra agora.
Ela é a minha cara! É o que tento fazer todos os dias para Lidar Com essa
situação difícil chamada vida.” Página 90
“Fico olhando para o armário de Devon porque me faz sentir
como se um pedacinho dele ainda estivesse aqui. Mesmo sabendo que ele nunca
mais vai poder me ensinar a fazer um armário. Que nunca mais vai poder me
ensinar nada. Que nunca mais vou vê-lo de novo nem nunca mais vou poder olhar
para ele e dizer, Obrigada.” Página 125
“Acho que a boa notícia é que todo mundo vai ter que
aguentar ser especial porque todo mundo está vivo.” Página 197
Oi,faz um bom tempo que tenho vontade de ler esse livro. Parece ser uma trama cheia de emoção e sensibilidade.
ResponderExcluirFico imaginando como deve ser difícil para a Caitlin conviver com seus problemas devido a síndrome de Asperger e ainda com a ausência do irmão.
Pretendo ler em breve. Ótima dica! :)
Oi, Jana!
ResponderExcluirAmo O lado feio do amor da Colleen Hoover, então Passarinha é com certeza pra mim!... Até hoje só li um livro onde um personagem era portador da Síndrome de Asperger e gostei bastante, acredito que também irei gostar e me emocionar com a história da Caitlin também...
Valeu pela dica!
Abraços.
Jana!
ResponderExcluirGosto demais de livros que falam sobre doenças psicológicas e desde o lançamento desse livro que tenho a maior vontade de ler.
Já tenho ele anotado aqui na minha lista de desejados.
“A poesia contém quase tudo que você precisa saber da vida.” (Josephine Hart)
cheirinhos
Rudy
Olá Jana! Esse livro já está na minha lista de leitura faz tempo, curto muito esse gênero e autismo é um assunto que muito me interessa, essa sua resenha me deixou ainda mais curiosa em conferi essa história que parece super emocionante.
ResponderExcluirBjs