Passarinha

| 28 novembro 2017 |


Autora: Kathryn Erskine
Editora: Valentina
Páginas: 224
Gênero: Ficção

Sinopse: No mundo de Caitlin, tudo é preto e branco. Qualquer coisa entre um e outro dá uma baita sensação de recreio no estômago e a obriga a fazer bicho de pelúcia. É isso que seu irmão, Devon, sempre tentou explicar às pessoas. Mas agora, depois do dia em que a vida desmoronou, seu pai, devastado, chora muito sem saber ao certo como lidar com isso. Ela quer ajudar o pai – a si mesma e todos a sua volta –, mas, sendo uma menina de dez anos de idade, autista, portadora da Síndrome de Asperger, ela não sabe como captar o sentido. Caitlin, que não gosta de olhar para a pessoa nem que invadam seu espaço pessoal, se volta, então, para os livros e dicionários, que considera fáceis por estarem repletos de fatos, preto no branco. Após ler a definição da palavra desfecho, tem certeza de que é exatamente disso que ela e seu pai precisam. E Caitlin está determinada a consegui-lo. Seguindo o conselho do irmão, ela decide trabalhar nisso, o que a leva a descobrir que nem tudo é realmente preto e branco, afinal, o mundo é cheio de cores, confuso mas belo. Um livro sobre compreender uns aos outros, repleto de empatia, com um desfecho comovente e encantador que levará o leitor às lágrimas e dará aos jovens um precioso vislumbre do mundo todo especial dessa menina extraordinária.

Indicado para quem gosta das obras:
- O lado feio do amor, de Colleen Hoover
- Redoma, de Meg Wolitzer
- A máquina de contar histórias, Maurício Gomide

Frases marcantes:

“O cinzento do lado de fora também está do lado de dentro. Dentro da sala. Dentro do armário. Dentro de mim. É tão cinzento que quando acendo um abajur fica forte demais e dói. Por isso os abajures estão apagados. Mas ainda assim está claro demais.” Página 12

“Fico surpresa por só estar aprendendo essa palavra agora. Ela é a minha cara! É o que tento fazer todos os dias para Lidar Com essa situação difícil chamada vida.” Página 90

“Fico olhando para o armário de Devon porque me faz sentir como se um pedacinho dele ainda estivesse aqui. Mesmo sabendo que ele nunca mais vai poder me ensinar a fazer um armário. Que nunca mais vai poder me ensinar nada. Que nunca mais vou vê-lo de novo nem nunca mais vou poder olhar para ele e dizer, Obrigada.” Página 125

“Acho que a boa notícia é que todo mundo vai ter que aguentar ser especial porque todo mundo está vivo.” Página 197

4 comentários:

  1. Oi,faz um bom tempo que tenho vontade de ler esse livro. Parece ser uma trama cheia de emoção e sensibilidade.
    Fico imaginando como deve ser difícil para a Caitlin conviver com seus problemas devido a síndrome de Asperger e ainda com a ausência do irmão.

    Pretendo ler em breve. Ótima dica! :)

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  2. Oi, Jana!
    Amo O lado feio do amor da Colleen Hoover, então Passarinha é com certeza pra mim!... Até hoje só li um livro onde um personagem era portador da Síndrome de Asperger e gostei bastante, acredito que também irei gostar e me emocionar com a história da Caitlin também...
    Valeu pela dica!
    Abraços.

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  3. Jana!
    Gosto demais de livros que falam sobre doenças psicológicas e desde o lançamento desse livro que tenho a maior vontade de ler.
    Já tenho ele anotado aqui na minha lista de desejados.
    “A poesia contém quase tudo que você precisa saber da vida.” (Josephine Hart)
    cheirinhos
    Rudy

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  4. Olá Jana! Esse livro já está na minha lista de leitura faz tempo, curto muito esse gênero e autismo é um assunto que muito me interessa, essa sua resenha me deixou ainda mais curiosa em conferi essa história que parece super emocionante.
    Bjs

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