Um filme e um jogo. Realidade e imaginação. Um universo de
tantas referências e nostalgia que é impossível não sair do cinema tendo
realmente sido um jogador e vivido em Oasis.
Wade vive com a tia em um lugar minúsculo, em uma vizinhança
realmente desprovida de recursos. Essa é uma época em que as pessoas passam
mais tempo no ambiente virtual do que vivendo a realidade, pois, no mundo
virtual, você poderia ser quem quisesse.
Oasis era um jogo do qual as pessoas nunca mais queriam
sair. Seu corpo poderia estar no mundo real, mas sua mente lhe levava para
lugares incríveis, mágicos, onde sua aparência e quem você é só seriam
limitados pela sua imaginação.
Quando o grande criador do jogo morre, ele deixa para seus
jogadores um último desafio. Quem conseguisse vencer suas três tarefas, e pegar
as chaves de cada uma delas, herdaria o jogo e todo o dinheiro do grande
visionário. Todos estavam desesperados pelo prêmio, mas só alguém que realmente
amasse aquele mundo e entendesse o seu criador poderia alcançar a vitória.
Esse filme não é apenas mais um longa para geeks e fãs de
ficção cientifica. Temos aqui uma homenagem para todas as obras do segmento que
estão no coração daqueles que curtem o gênero. Impossível acompanhar a história
de Wade e não se sentir em casa com tantos elementos e referências de universos
que amamos.
O roteiro também é muito consciente em narrar uma história
futurista, mas abordando um tema muito atual. O quanto somos dependentes do
mundo digital, o quanto ele controla nossas vidas e o quanto ele ocupa o nosso
tempo todos os dias. É bem claro quando uma grande corporação se interessa pelo
grande prêmio que ela deseja controlar algo no qual as pessoas são viciadas,
sem as quais elas acham que não podem viver.
Durante todo o filme somos bombardeados com informações do
quanto aquele mundo é incrível, genial, muito melhor que o mundo real, mas
achei necessário, e um show de consciência, que o roteiro não deixasse de lado
a importância de viver no mundo real, de se relacionar pessoalmente com as
pessoas e não ter medo disso.
“Jogador Nº 1” é um filme para nos fazer sentir em casa.
Além de todas as homenagens e referências, também encontramos uma narrativa e
personagens feitos sob medida para formar um grande filme. Cenas de ação
incríveis, seja no mundo real ou virtual, fãs de todos os gêneros, pessoas
ambiciosas ou lutando por um mundo melhor, fortes amizades e a tristeza e
alegria do amor. Uma combinação de grandes histórias para construir a jornada
do protagonista. De tirar o fôlego e te
fazer querer entrar na tela quando começarem os créditos.
Oi Jana,a sua resenha foi quase poética... Gostei!
ResponderExcluirAcredito que a história tente de alguma forma nos fazer refletir até que ponto a tecnologia influência as nossas vidas. Como bem nos contou,
até onde vai a nossa dependência com tantas informações tecnológicas.
Bem, não sou tão ligada assim em ficção científica. Mas quem sabe eu ainda leia esse livro e goste?!
Espero que sim! :)
**Assista esse filme e goste?! ;)
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