Jurassic World: Reino Ameaçado

| 23 junho 2018 |

A ilha Nublar está com seus dias contados. Com o vulcão da ilha prestes a explodir, uma nova questão é colocada para a espécie humana: Eles devem salvar seres que nem deveriam mais existir na terra, ou deixá-los morrer, o que seguiria o curso natural da história?

Quando o governo resolve não tomar partido da situação, Claire é convocada para ajudar a salvar algumas espécies e enviá-las para um santuário, o que evitaria uma nova extinção. Como Blue, um velociraptor, é a última de sua espécie, é de extrema importância que ela seja salva, porém, ninguém além de Owen, que a havia treinado desde seu nascimento, conseguiria chegar perto o suficiente para que ela pudesse ser posta em segurança.

Ambos voltam para a ilha e descobrem que tudo não passou de um truque para que alguns dinossauros fossem salvos, apenas para serem vendidos em um leilão ilegal. Além disso, uma nova espécie, ainda mais perigosa e mortal havia sido criada e Claire o Owen precisavam impedir que aquele animal fosse solto e colocasse toda a existência humana em risco.

Apesar de ser uma franquia de entretenimento, um dos pontos chaves dos filmes iniciados por “Jurassic Park” é a ganância humana, o quanto o ser humano pode agir cruelmente com outras espécies, e com a sua própria, quando está em busca de uma fonte que irá lhe render muito dinheiro.

Em “Reino Ameaçado”, tudo gira em torno dessa questão. É muito triste acompanhar os protagonistas retornando a ilha achando que estavam fazendo o bem para aqueles animais, que Owen estava indo encontrar uma velha amiga, e vê-los enfrentando os piores seres desse planeta: humanos sem escrúpulos que só pensam em si mesmos.

A ilha realmente desaparece e poucos dinossauros conseguem escapar com vida, mesmo que para serem colocados em jaulas para ficar à disposição de quem desse o maior lance. É incrível como o cenário principal do filme passa de uma ilha inteira para uma mansão. Apesar de ser um lugar grande, é minúsculo quando comparamos a uma ilha, a um parque inteiro repleto de espécies, mas isso faz com que o longa seja ainda mais tenso, introspectivo, nos dando a chance de ver ainda mais de perto todos aqueles personagens.

Dessa vez também são abordadas outras questões de extrema importância para a humanidade. Vamos além dos dinossauros, do milagre que é ter esses seres novamente na terra depois de milhares de anos. Podemos ter um vislumbre do poder real que os cientistas têm em mãos, o que eles podem fazer com todo esse conhecimento e qual poderá ser o futuro da humanidade caso essas questões não sejam tratadas com muita cautela e discernimento.

É claro que não falta cenas incríveis de ação e efeitos espetaculares. Os relacionamentos também têm um papel especial nesse longa. Owen e Claire sempre foram completamente opostos, duas pessoas com o poder de tirar o outro do sério, mas que juntos formam uma dupla fora de série. Mas outro relacionamento impactante e surreal é entre Owen e Blue. Conhecemos muito mais essa história, o quanto eles conseguiram criar um vínculo muito além do imaginado no filme anterior e o sofrimento que a separação pode ter causado a ambos.

Mais um filme genial para essa franquia de tanto sucesso. Não fechando as pontas soltas, mas abrindo as portas para uma sequência ainda mais dramática, podemos esperar outros filmes jurássicos em um futuro não tão distante. E se o roteiro continuar nesse nível, podemos esperar algo tão impactante quanto uma extinção ou trazer uma espécie inteira de volta a vida.

2 comentários:

  1. Jana!
    Assisti todos os outros e quero assistir esse também.
    Mesmo o enredo não sendo lá essas coisas, a ação e caracterização é espetacular.
    “Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. “ (Clarice Lispector)
    cheirinhos
    Rudy

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  2. Olá Jana! Já assisti o primeiro Jurassic Word e amei, assisti várias vezes todos os antigos da franquia, estou mega curiosa em conferi esse.
    Bjs

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