A ilha Nublar está com seus dias contados. Com o vulcão da
ilha prestes a explodir, uma nova questão é colocada para a espécie humana:
Eles devem salvar seres que nem deveriam mais existir na terra, ou deixá-los
morrer, o que seguiria o curso natural da história?
Quando o governo resolve não tomar partido da situação, Claire
é convocada para ajudar a salvar algumas espécies e enviá-las para um
santuário, o que evitaria uma nova extinção. Como Blue, um velociraptor, é a
última de sua espécie, é de extrema importância que ela seja salva, porém,
ninguém além de Owen, que a havia treinado desde seu nascimento, conseguiria
chegar perto o suficiente para que ela pudesse ser posta em segurança.
Ambos voltam para a ilha e descobrem que tudo não passou de
um truque para que alguns dinossauros fossem salvos, apenas para serem vendidos
em um leilão ilegal. Além disso, uma nova espécie, ainda mais perigosa e mortal
havia sido criada e Claire o Owen precisavam impedir que aquele animal fosse
solto e colocasse toda a existência humana em risco.
Apesar de ser uma franquia de entretenimento, um dos pontos
chaves dos filmes iniciados por “Jurassic Park” é a ganância humana, o quanto o
ser humano pode agir cruelmente com outras espécies, e com a sua própria,
quando está em busca de uma fonte que irá lhe render muito dinheiro.
Em “Reino Ameaçado”, tudo gira em torno dessa questão. É
muito triste acompanhar os protagonistas retornando a ilha achando que estavam
fazendo o bem para aqueles animais, que Owen estava indo encontrar uma velha
amiga, e vê-los enfrentando os piores seres desse planeta: humanos sem escrúpulos
que só pensam em si mesmos.
A ilha realmente desaparece e poucos dinossauros conseguem
escapar com vida, mesmo que para serem colocados em jaulas para ficar à
disposição de quem desse o maior lance. É incrível como o cenário principal do
filme passa de uma ilha inteira para uma mansão. Apesar de ser um lugar grande,
é minúsculo quando comparamos a uma ilha, a um parque inteiro repleto de espécies,
mas isso faz com que o longa seja ainda mais tenso, introspectivo, nos dando a
chance de ver ainda mais de perto todos aqueles personagens.
Dessa vez também são abordadas outras questões de extrema importância
para a humanidade. Vamos além dos dinossauros, do milagre que é ter esses seres
novamente na terra depois de milhares de anos. Podemos ter um vislumbre do
poder real que os cientistas têm em mãos, o que eles podem fazer com todo esse
conhecimento e qual poderá ser o futuro da humanidade caso essas questões não
sejam tratadas com muita cautela e discernimento.
É claro que não falta cenas incríveis de ação e efeitos
espetaculares. Os relacionamentos também têm um papel especial nesse longa. Owen
e Claire sempre foram completamente opostos, duas pessoas com o poder de tirar
o outro do sério, mas que juntos formam uma dupla fora de série. Mas outro
relacionamento impactante e surreal é entre Owen e Blue. Conhecemos muito mais
essa história, o quanto eles conseguiram criar um vínculo muito além do
imaginado no filme anterior e o sofrimento que a separação pode ter causado a
ambos.
Mais um filme genial para essa franquia de tanto sucesso.
Não fechando as pontas soltas, mas abrindo as portas para uma sequência ainda
mais dramática, podemos esperar outros filmes jurássicos em um futuro não tão
distante. E se o roteiro continuar nesse nível, podemos esperar algo tão
impactante quanto uma extinção ou trazer uma espécie inteira de volta a vida.
Jana!
ResponderExcluirAssisti todos os outros e quero assistir esse também.
Mesmo o enredo não sendo lá essas coisas, a ação e caracterização é espetacular.
“Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. “ (Clarice Lispector)
cheirinhos
Rudy
Olá Jana! Já assisti o primeiro Jurassic Word e amei, assisti várias vezes todos os antigos da franquia, estou mega curiosa em conferi esse.
ResponderExcluirBjs