Uma heroína que não se lembra de suas origens. Sua jornada
para derrotar os inimigos de seu povo lhe levará por caminhos que vão explicar
o que a tornou tão poderosa, e ser o ponto de partida para nos apaixonarmos por
mais uma personagem tão incrível desse universo cinematográfico chamado Marvel.
Carol Danvers pode não se lembrar de sua vida na Terra, mas
é nesse planeta, com seres aparentemente inofensivos, que ela desabará,
literalmente. Seu objetivo é derrotar os Skrulls, seres malignos com a
habilidade de assumir a forma de qualquer ser vivo. Eles parecem muito interessados em suas
memórias, principalmente com a sua ligação com uma certa cientista que poderia
ter criado a arma mais poderosa de que já se tivera notícia.
Essa é uma excelente forma de distrair um pouco a mente, ou
aumentar ainda mais a ansiedade, antes de assistir “Vingadores: Ultimato”.
Capitã Marvel nos prova em sua estreia nos cinemas que ela realmente tem um
poder nunca antes visto, e que toda a sua força será necessária para que os
Vingadores possam se reerguer.
Mas, antes de avançarmos para o próximo filme, vamos falar
sobre o show de referências e a história fantástica que Carol Danvers traz para
as telas.
Assistir esse filme é voltar no tempo. Se você tem mais de
30 anos, vai se divertir imensamente com um passado, não tão distante
temporalmente falando, mas muito longe da nossa realidade atual. A protagonista
vem de um planeta tecnologicamente muito mais avançado, portanto, também acaba
reagindo de forma divertida, criando as cenas mais leves e engraçadas da
história.
O que não foi muito complicado. Brie Larson interpretou uma
Capitã Marvel muito forte, decidida, mas também uma pessoa leve e carismática.
Impossível não se envolver com sua felicidade durante lutas, a forma como se
joga de cabeça em todos os desafios, ou como encara seus dilemas com ironia e
bom humor.
Também foi incrível reencontrar, ou conhecer, o personagem
de Samuel L. Jackson em uma situação completamente nova. Nick Fury, no começo
de sua carreira na SHIELD, não era tão introspectivo ou sem humor como
apresentado nos outros filmes da Marvel. Ainda sem ter tido realmente contato
com seres de outros mundos, ou tendo que lidar com grandes ameaças, sua
personalidade é completamente distinta, o que nos leva a pensar em tudo o que
ele viu em sua vida para endurecê-lo de forma tão irreversível.
O roteiro foi escrito para nos fazer trilhar um jogo de
manipulações e reviravoltas grandiosas. Impossível não se impactar com o
desenrolar de uma narrativa que parecia ser simples e bem delimitada, quando
pensamos na dinâmica heróis e vilões. Nada é o que parece, e tudo acaba em um
desfecho surpreendente.
Impossível não se apaixonar com a estreia da personagem “Capitã
Marvel” nos cinemas. Ela chegou para essa equipe, tão grandiosa, abrindo as
portas com chave de outro. É claro, o filme tem cenas extras, e, a primeira
cena... não recuperei o fôlego até agora. Se estava ansiosa para “Vingadores:
Ultimato”, agora estou arrancando os cabelos. Que venha esse grande filme, com Carol
Danvers como uma super adição a esse grande time.
Não posso deixar de comentar a homenagem simples, rápida,
mas emocionante a Stan Lee logo no começo do longa. Foi de arrepiar, além de
mais do que merecida.
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