Em meio a greve dos trabalhadores das minas de carvão da
Inglaterra, Billy é obrigado pelo pai a frequentar aulas de boxe. Ele tem em
seu futuro o mesmo oficio de seu pai e irmão, porém, ter contato com algo
completamente fora de sua realidade, poderia mudar o seu destino.
Mesmo sem querer, Billy começa a ter aulas de dança. Estudar
ballet pode ter acontecido por acaso em sua vida, mas a paixão que ele
desenvolveria pela dança irá abalar completamente o seu mundo, o de sua família
– que não aceitaria de bom grado suas escolhas –, e de todos aqueles que o
viram crescer e que sonham com um futuro melhor para qualquer uma daquelas
crianças. Que elas possam ter uma chance de escapar do destino certo de
trabalhar nas minas, ou não ter emprego algum.
Não é possível deixar de me impressionar com o talento das
crianças que são escolhidas para dar vida aos personagens de um musical. Assim
como em Annie, em que meninas fantásticas foram escolhidas para interpretar a
personagem título, em Billy Elliot, o protagonista infantil tem que ter a
habilidade de atuar, cantar e dançar com a perfeição de um mestre, o que Tiago
Fernandes (no caso da sessão em que o Caminho Cultural esteve presente) fez com
maestria.
Ainda no núcleo infantil, não poderia deixar de destacar a
interpretação de Paulo Gomes, como o melhor amigo de Billy, Michael Caffrey.
Que criança espetacular! Conseguiu arrancar gargalhadas da plateia como poucos
adultos conseguem. Tão natural e criativo, todas as suas aparições foram
repletas de grandes lições passadas de forma leve e hilária. Um pequeno ator,
mas com um grande talento.
No elenco adulto temos uma grata surpresa com Carmo Dalla
Vecchia, interpretando o pai de Billy. Para quem está acostumado em vê-lo em
novelas de grande repercussão, foi marcante ter a oportunidade de encontrar com
um outro lado desse ator. Musicais são um desafio singular, onde um ator, além
de interpretar seu personagem, também precisa cantar e dançar com desenvoltura,
o que me surpreendeu de forma muito positiva.
Vanessa Costa, interpretando a professora de Ballet,
protagonizou alguns dos números musicais mais incríveis do espetáculo, aliás, todos
os números musicais são impressionantes, além de terem versões marcantes,
daquelas para você cantar junto, das canções originalmente escritas por Elton
John.
“Billy Elliot” é um musical fantástico sobre família,
revoluções, lutas trabalhistas, preconceitos e sobre correr atrás dos seus
sonhos. Incrível desde a primeira cena e nos levando com Billy até o último ato,
torcendo para que seus sonhos se realizem.
Oi!
ResponderExcluirAndo impressionada também com o talento das crianças, elas parecem que já nascem com o dom de interpretar magnificamente.
Como gosto de drams familiares e musicais, quero poder assistir.
cheirinhos
Rudy
Mesmo não tendo acesso a espetáculos assim aqui em Lost(fim do mundo onde moro), adoro sempre estar por dentro das novidades!
ResponderExcluirOuvi rapidamente estes dias, passando pela sala de casa, Carmo falando sobre este musical e já gostei de cara, até por trazer de volta Billy que adorei ter visto um filme já faz um tempinho!
Talento, bom humor e claro, decisões muito importantes!
Beijo
Que bom Jana , poder assistir um musical com tantos atores talentosos. Especialmente quando o talento maior é das crianças.
ResponderExcluirSem contar que em um só espetáculo, há música,dramas familiares e sonhos a serem realizados.
Boa dica!