Autor: Stéphane Garnier
Editora: Valentina
Devo confessar que, como uma amante de pássaros, nunca me
interessei tanto pelos "inimigos naturais" dos meus seres favoritos
em todo o planeta. Exatamente por essa razão, comecei a ler esse livro sem
saber muito o que esperar de alguém que tentaria me convencer a agir como esses
seres tão distantes da minha realidade. Nunca vi um gato como um ser carinhoso,
ou até mesmo sociável (me perdoem os amantes dos gatos), porém, ler esse livro,
se não me fez querer criar grandes laços de amizade com os bichanos, ao menos
me fez vê-los com outros olhos, ao tentar aprender mais com eles.
Stéphane Garnier não apenas compreende seu amigo felino, mas
disseca suas emoções, pensamentos e atitudes em todas as páginas, não apenas em
uma análise veterinária, mas trazendo todas as atitudes positivas que as mesmas
ações de um gato podem ter em nossas vidas, se resolvermos também nos espelhar
em sua autonomia, independência e socialização.
Livros de autoajuda nunca foram meu tipo de leitura
favorita, algo que me prendesse muito, mas, as analogias feitas aqui,
relacionando nossas vidas a um ser que, teoricamente, pode passar a vida
comendo, dormindo e lambendo os próprios pelos, foram um tanto quanto
assustadoras, de certo modo.
Como um ser, com a vida tão "tranquila", pode ser
também tão complexo, tão cheio de vertentes, a ponto de inspirar uma pessoa a
escrever sobre sua vida, a ponto de inspirar atitudes a nós, humanos, tão
teoricamente complexos e bem desenvolvidos, mas que não chegamos aos pés de
onde um gato pode chegar, em poucos anos de vida, apenas entendendo o que
realmente importa, o que realmente faz diferença e o real esforço que pode, e
deve, ser gasto para alcançarmos aquilo que mais queremos.
Apesar de ser um livro de autoajuda, e ter como personagem
principal um ser que eu nunca tive muito contato em toda a minha vida, não
posso negar que o autor conseguiu conquistar a minha atenção e me fazer
repensar alguns pontos sobre o meu dia a dia, minha vida em geral, inclusive
sobre observar mais esses felinos, tão discretos, mas somente para ocultar, de
olhos desavisados, a sua complexidade.
"Agir e pensar como um gato" não sugere que
ninguém comece a andar sobre quatro patas ou se lamber para ficar limpo, porém,
apresenta sugestões interessantes sobre como tornar a vida mais leve, mais
feliz, apenas agindo de forma semelhante a um ser chamado gato.
Jana!
ResponderExcluirAcredito que o livro conseguiu atin gir seu objetivo que é fazer com que a reflexão seja feita para o nosso dia a dia, já que é uma autoajuda.
Já tive um gato uma vez e o amava; minha irmã é gateira e já chegou a ter 8, agora tem apenas um, mas é um fofo. Prefiro os cachorros e amo os pássaros, mas se forem livres, nada de gaiolas...
cheirinhos
Rudy
Que bom poder começar a ler um livro sem grandes expectativas,e depois poder ter uma opinião positiva sobre o que foi proposto.
ResponderExcluirAchei interessante por se tratar de um livro de autoajuda,que usa como exemplo as atitudes dos gatos.🐈
Esses felinos são bem estranhos... São imprevisíveis!
Minha mãe que gosta muito!
Só tive um gato que podia chamar de meu com 11 anos. Eu amava o bichinho!
Mas ele sumiu... E desde então ficou a saudade.
Olá! Doida pra ler esse livro, amor demais gatos, já cheguei a ter 13 em casa, é um animal fascinante que sempre está me surpreendendo, é mentira que gato não é sociável, ele é muito carinhoso, a questão é que a maioria dos gatos gostam de escolher a pessoa pra quem ele quer demostra carinho; quero esse livro pra ontem!
ResponderExcluirOi... adorei a resenha, já quero muito ler esse livro.
ResponderExcluirSou total apaixonada pelas bolinhas de pelos de quatro patas, tenho até uma tatto deles haha
Existe tanta gente que não entende o agir de um gato e acha que são muito alto suficientes para amarem seu dono, e na real quem tem gato sabe que não é assim.
Vou comprar esse livro logo logo pra ler haha.
Oi!
ResponderExcluirFinalmente encontrei alguém que não tem tanto amor por gatos assim haha nunca me dei bem com felinos, acho que eles não gostam muito de mim, então só retribuo o desdém kkk