Autora: Erin Watt
Editora: Essência
Em uma família repleta de problemas, mentiras e traumas,
ainda assim é possível que exista uma ovelha negra. Easton conseguiria ser mais
irresponsável, doente e perdido do que seus irmãos. Em uma família tão
desestruturada, o irmão do meio, aquele sempre se sentiu mais abandonado,
também é aquele que mais precisa de ajuda para superar seus vícios e traumas.
Como não ter um carinho todo especial por Easton Royal? Nos
primeiros três livros da série “The Royals”, conhecemos o personagem bem o
suficiente para perceber os seus problemas, e o tamanho deles, do quanto, de
todos os irmãos, ele era o que mais precisava de ajuda, para não se destruir
completamente.
Apesar da chegada de Ella a família ter sido de grande
ajuda, a namorada de seu irmão ainda não era aquela que conseguiria fazer com
que aquele Royal se preocupasse tanto com algo a ponto de questionar seus
vícios e obsessões autodestrutivas. Para alguém que se considera quase sem
amigos, excluído em sua própria família, que só vê garotas como um caso de uma
noite, ter os sentimentos que ele tinha por Hartley, poderia mudar
completamente sua vida, para melhor, ou para pior.
Ella e Reed tinham os seus problemas, seus medos e
dificuldades para encarar a vida, mas não chega nem perto do turbilhão de emoções
em que somos arremessados ao ler um livro narrado do ponto de vista de Easton
Royal.
Fica bem claro, nessa sequência, o quanto o personagem não
sabe o que é ser amado, apesar de tantas pessoas ao seu redor o amarem
incondicionalmente. Seus atos destrutivos são claramente um mecanismo de
defesa, seu inconsciente pedindo ajuda para superar tudo o que o afligia
diariamente, porém, independentemente da quantidade de amor, é muito difícil
ajudar alguém que não admite realmente os seus problemas.
Hartley começa a ser responsável por esse sopro de
consciência na vida de Easton, mas, alguém com tantos problemas, tantos
segredos, seria capaz de ajudar alguém tão perdido quanto? Eles são totalmente
imperfeitos um para o outro, portanto, nem preciso dizer o quanto a torcida se
manteve fervorosa em todas as páginas.
O final de “Herdeiro Caído” é tão confuso quanto a narrativa
de uma pessoa bêbada, porém, tão cheio de reviravoltas, em meio a um drama
familiar em andamento, e outro prestes a começar, que é impossível não surtar
ao fechar a última página.
Um conselho? Ao terminar esse livro, já tenha o próximo em
mãos (o que não é o meu caso...)
Olá!
ResponderExcluirMuitas vezes a ovelha negra da família é melhor que a família inteira junto kkkkkk
Fiquei muito triste pelo Easton. Ele tem depressão?
Oi,ainda não li os primeiros livros contando as histórias dessa família desestruturada... E tenho bastante interesse em começar logo.
ResponderExcluirComo eu sempre digo, é sempre interessante acompanhar a trajetória de personagens totalmente perdidos. Mas que encontram no amor o caminho para a possível sanidade .
Enfim, espero que você possa ler o próximo livro em breve. :)
Jana!
ResponderExcluirPerdi o interesse por esse série desde que li umas resenhas sobre o primeiro livro que diziam ser um absurdo de tão machista e doloroso.
Mas lendo sua resenha sobre os conflitos de Easton e como possivelmente tem um refrigério ao conhecer Hartley, traz a possibilidade de poder acompanhar a série.
cheirinhos
Rudy
Olá! Ainda não li nenhum livro dessa série, e pra falar a verdade, nem sei se chegarem a ler algum dia, pois o que vi em algumas resenhas dos livros anteriores não me deixou muito interessada nessa série. Bjs
ResponderExcluirOlá... ainda não li o livro mas estou curiosa... lerei o primeiro para ver o que acontece...
ResponderExcluirbeijão