Um bruxo que vivia para destruir monstros, em troca apenas
de moedas. Uma princesa com um Reino destruído e em busca do seu defensor.
Geralt poderia parecer um ser que não se importava com nada, nem ninguém, mas
quando sabe que a princesa Ciri está em perigo, deixará qualquer outra missão
para trás, para que possa encontrá-la e protegê-la.
Enquanto Ciri está fugindo dos piores monstros que podem
existir no planeta, seres humanos com sede de poder, Geralt conhece alguém que
fora nada mais que um estorvo para sua família, e agora era uma feiticeira
poderosa. Yennefer aprendeu a controlar os seus poderes, mas não a sua mágoa,
nem a sua dificuldade de confiar em outras pessoas.
Estou fascinada por essa série, morrendo de vontade de ler
os livros e muito ansiosa pela próxima temporada. Henry Cavill é um show como
Geralt de Rivia. Tão sério, compenetrado, escondendo a dor que ele carrega
desde a infância, afastando aqueles que estão ao seu redor, mas, sem muito
sucesso. Com um pouco de esforço, é possível quebrar o gelo do coração do bruxo
e fazer parte de sua vida.
Sua relação com Yennefer é complexa e intensa. Dois seres
com medo de se entregar àquele sentimento, com medo de serem traídos novamente
pela vida, mas vivendo algo único e poderoso.
Como terceiro elo dessa equação, temos Ciri, que não passa
de uma menina, mas que teve que fugir de seu Reino, sozinha, para salvar a
própria vida. Seu único objetivo era encontrar Geralt, e mal posso dizer o
quanto ansiei por esse encontro. Dois personagens que nós conhecemos aos
poucos, que entendemos, episódio a episódio, o que realmente os unia.
A cronologia da série me deixou um pouco confusa em
determinados momentos, intercalando passado e presente, sem deixar claro em que
momento da trama estávamos a cada cena, porém, esse é o grande artifício que torna
a forma como conhecemos a trama e seus personagens tão intenso e dramático.
“The Witcher” é uma série de fantasia fabulosa. Fiquei muito
feliz dos três personagens principais serem tratados da mesma forma, sem um
destaque desnecessário para o personagem de Cavill, quase até esquecido em alguns
episódios, quando algo de muito importante nos era transmitido fora de seu
núcleo. Impossível não maratonar e, ainda mais, não ansiar enlouquecidamente
pela próxima temporada. Enquanto isso, quem sabe os livros nos ajudem...
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