Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
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Livro anterior: O Duque e Eu
Anthony Bridgerton não se achava digno de ocupar o lugar de
seu pai como chefe da família, porém, devido ao seu amor por ele, sua mãe e
seus irmãos, faria o melhor possível em seu lugar, mesmo que se casar fosse um
requisito. Um herdeiro era imprescindível para continuar o legado da família
Bridgerton, portanto, qualquer mulher serviria para esse papel. Suas únicas
exigências seriam que ela fosse educada, tivesse o mínimo de inteligência e que
nunca, em hipótese alguma, o amor estivesse envolvido.
Seu plano era infalível. A grande promessa da temporada, a
jovem Edwina Sheffield, era perfeita para o papel, e, após conhecê-la, tinha
certeza que não haveria amor em seu casamento. Não que ele não acreditasse no
sentimento, seus pais haviam sido o casal mais apaixonado que ele já conhecera,
porém um segredo, um medo profundo, o fazia fugir desse lindo sentimento.
O visconde só não contava em ter que agradar a irmã de
Edwina, Kate. Uma mulher muito mais impetuosa e arredia do que a doce irmã. Uma
dama que lhe tirava do sério a todo momento. Enquanto estava acordado, eles
discutiam, enquanto ele dormia, seus sonhos eram terríveis, perturbadores, como
se ele desejasse, quisesse aquela mulher em sua cama e em sua vida...
Será que é possível se apaixonar ainda mais por uma autora?
Julia Quinn tem atrapalhado a minha vida. Comprar todos os e-books da série
"Os Bridgertons" em uma promoção não está me deixando comer, dormir,
trabalhar... kkkkk. Mas, quem se importa? Conhecer esses irmãos está fazendo
meu coração quase explodir de tanto amor.
No livro "O Duque e Eu" conhecemos o Anthony
superprotetor, chefe de família e avesso a casamentos. Agora, conhecemos o
Anthony filho, alguém que amava e se orgulhava do pai como ninguém. Alguém que,
ao perder a maior referência em sua vida, não poderia ter mais nada em mente, a
não ser que um dia teria o mesmo fim.
Ver suas fraquezas escancaradas foi terrível, mas, ao mesmo
tempo, um fator muito importante para o desenrolar da história. Um homem
adulto, responsável pela sua família, mas que ainda possuía dentro de si aquele
menino assustado que sentia falta do pai, que precisava de alguém que entrasse
em sua vida, balançasse o seu mundo, o fizesse ter uma nova perspectiva para
seu futuro. E quem seria melhor do que uma mulher tão impertinente e apaixonada
pela vida quanto Kate?
Por mais que Kate também tivesse seus traumas, e os
escondesse do mundo, ela não sabia onde eles haviam surgido, portanto, era mais
complicado lutar contra eles. Ter Anthony ao seu lado, além de fazê-la passar
pelos seus temores de forma menos triste, ou sozinha, faria com que ela
finalmente encontrasse os pontos que faltavam para que ela seguisse em frente
plena e feliz.
Para Anthony superar seus traumas ou medos não seria tão
simples, aquilo estava enraizado dentro dele há muito tempo. Não se apaixonar
era a chave para não sucumbir ao medo, para continuar aceitando o seu destino.
Mas Kate era dona de seus pensamentos, de seus sonhos e, quando o inevitável
acontece, ele também teria que superar tudo o que o afligia, ou se resignar a
uma vida de dor, angustia e sofrimento.
"O visconde que me amava" é um romance de época perfeito em todos os sentidos. Agora eu entendo completamente porque a família Bridgerton é tão querida entre tantos leitores, e olhe que eu estou apenas no segundo livro (devo confessar, estou morrendo para chegar logo na narrativa de Colin rsrs). Assim como Daphne e Simon, Kate e Anthony me prenderam a cada página e eu não consegui deixá-los, nem mesmo antes dos agradecimentos da nossa querida Julia Quinn.
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